MUDANÇA DE DISCURSO

Montillo quer reconhecimento financeiro do Cruzeiro, independentemente da permanência

Um velho ditado diz que, no futebol, não há verdade que dure 24 horas. Mas, se depender dos episódios dos últimos dias e da entrevista de Montillo desta sexta-feira, na Toca da Raposa II, o argentino ficará no Cruzeiro em 2012. O craque reconheceu que tem um contrato a cumprir e a decisão final é do presidente Gilvan de Pinho Tavares, que já ratificou que não venderá o jogador por menos de 15 milhões de euros.

Montillo assumiu que pediu um reconhecimento do Cruzeiro à altura da valorização recebida por Corinthians, São Paulo e Flamengo. Se o aumento não ocorrer, o argentino é enfático com relação ao seu futuro: cumprirá o contrato na Toca da Raposa.

“Tenho que seguir trabalhando. Sei que tenho contrato assinado aqui. Estou pedindo algo que é normal do futebol. Tenho certeza que o presidente e a diretoria farão o possível para que fique tudo bem e não haja nenhum problema. A última palavra é sempre do presidente, sou jogador do Cruzeiro e só fui falar com ele sobre o que achava do meu contrato. Meu procurador vai chegar para falar com ele. Sou cara tranquilo e vou defender o meu e da minha família”, disse o craque.

”Sempre pensei no Cruzeiro, tive reunião com o presidente na segunda-feira, falando para ele que queria reconhecimento por recusar proposta boa para mim e para o Cruzeiro. Ele pediu uma semana. Na terça-feira, virá meu procurador para conversar com ele. Estou tranquilo, sou jogador e sigo trabalhando, buscando o melhor. Sempre quis ficar, por isso fui falar na segunda para eu ficar aqui da melhor maneira (com salário reajustado)”, completou Montillo.

O Cruzeiro já recusou propostas oficiais de São Paulo e Corinthians pelo jogador e segue irredutível na pedida de 15 milhões de euros. Ambos os clubes paulistas já anunciaram que não podem aumentar suas propostas e, por isso, se retiraram da negociação.

FONTE: SUPERESPORTES

COMENTÁRIO DO BLOG SITE

Esse papo de sempre pensar no Cruzeiro é balela. Se fosse assim não teria aquela forçação de barra, aquele empurra-empurra. Tudo bem que ele aceita ficar no Cruzeiro e tal, mas que seja claro. Ficou porque o Cruzeiro não o vendeu. Uma hora dessas ele estaria feliz da vida na capital paulista jurando amor pelo Corinthians e olhando seu extrato bancário. Futebol é dinheiro. Mas antes um discurso "pacífico irreal", que mais atrito com a diretoria. Essa história já ficou chata!