O futebol está longe de ser um lugar de coisas certas. Não que todos tenham que ser diferentes e agir com má-fé. Não. Mas algo acontecer um pouco fora das regras, vez ou outra é necessário. Foi o que aconteceu com o pagamento do mês de dezembro na Raposa. Via Twitter, o empresário Roberto Tibúrcio afirmou que o Cruzeiro não honrou os seus compromissos na data marcada, o quinto dia do mês. Em mais um ano longe do seu estádio, sem programa de marketing e ainda negociando jogadores a preços baixos seria estranho se o clube conseguisse pagar os salários no dia certo. Alarde desnecessário do empresário, que já rondou muito a Toca da Raposa II.
Do outro lado da Lagoa, historicamente houve atrasos. Inclusive ocorreram vários desvios para caixas 2 em admistrações passadas. Fecharam os olhos ou fizeram de bobos. Quem pegou o dinheiro jamais o devolverá. Mas isso a imprensa alvinegra não fala. Como dizem no interior, "fingem de égua".
Mas dessa situação pode ser tirada uma lição. O Cruzeiro sempre foi um clube pagador, sempre honrou seus compromissos. Ser cobrado por ser o que sempre foi é até bom. E que isso também sirva de lição para a nova diretoria montar uma estratégia de marketing bem feita, usando a imagem do ídolo. O sócio-torcedor é uma obrigação nos dias de hoje. Já que a CBF e a televisão insistem em pagar aos clubes um valor diferenciado, criando um rombo entre o grande e o pequeno e até mesmo entre os próprios grandes, o jeito é inovar, inventar. Que a diretoria do Cruzeiro faça jus ao mascote de raposa. É assim que ela terá que agir daqui por diante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário