POR: JOÃO VITOR VIANA
Reta final de Brasileiro não é momento para falar em troca de comando. Muito menos para assumir uma proposta por um técnico que está empregado. Nessa tônica a diretoria do Cruzeiro segue a estratégia de, primeiro, se garantir na Série A, o que, a princípio, é uma tarefa tranquila. Mas até por respeito ao trabalho de Celso Roth, não irá confirmar sondagens nem proposta por treinadores.
O técnico que a diretoria quer para 2013 é Sampaoli, embora os dirigentes digam que não é verdade. O próprio técnico confessou que recebeu uma proposta do Cruzeiro a um jornal chileno. Disse até em valores, o que giraria em torno de US$ 3,5 milhões por uma temporada, salário do nível de Felipão.
Cotado para assumir a Seleção Chilena, Sampaoli "soltou" a proposta do Cruzeiro. "Necessito saber quais as verdadeiras intenções (da seleção),
porque tenho uma oferta de US$ 3,5 milhões do Cruzeiro e estou
analisando", disse.
Em entrevistas, Gelson Baresi já confessou que Sampaoli vê com bons olhos uma mudança de ares e que o trabalho na La U está concluso.
No entanto, a diretoria afirma que tal notícia é mentirosa, palavra até certo ponto dura, já que o clube deseja o treinador. Chamá-lo de mentiroso é complicado, mesmo para preservar o atual técnico Roth, que a torcida já não aguenta mais. “O Cruzeiro nega tudo isso, é uma informação mentirosa. Depois que o Mancini saiu, o Cruzeiro fez uma proposta a ele. Mas depois não ocorreu mais nada com esse treinador”, disse Alexandre Mattos.
Esperamos que dessa vez o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, não recorra ao mesmo erro deste ano, quando pretendia contratar Luxemburgo, que estava desempregado, e renovou com o péssimo Mancini. Renovar com Roth, o que sequer é ventilado na Toca II, seria um atestado de incompetência muito grande e deixaria irada a torcida celeste.
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