quinta-feira, 18 de outubro de 2012

UM JOGO E DUAS EMOÇÕES

POR: JOÃO VITOR VIANA

Ontem resolvi ver o jogo do Cruzeiro em um bar, que, aliás, também passa o jogo do Atlético, quando é no mesmo horário. Sem problemas entre as torcidas, é pacífico o convívio. Mas quem está no lugar vive duas emoções. Uma pelo seu time. A outra, pelo desequilíbrio do rival.

Nem bem o jogo do Cruzeiro começou, o Santos já abriu o placar. Fez 2 a 0 e esperávamos uma goleada. Alguns, no que me incluo, falaram: "Eu quero é seis", que acabou não vindo. Veio o empate do nosso rival, o que não gostamos, evidentemente.

No nosso jogo, um futebol mais cadenciado, mas melhorado em relação às últimas atuações. Seria pela fragilidade do adversário, que tinha vários desfalques? Talvez. Mas já conseguimos a proeza de perder para clubes bem piores  que o time do Corinthians de ontem e pior: de forma vexatória. 

Como teve problemas no jogo do nosso rival, ainda deu tempo, após o fim do nosso jogo, de ficar secando, agora em casa, o Atlético. Ao fundo ouvi os gritos de "Victor". Liguei a televisão e acompanhei até o fim. Afinal, se nós não podemos vencer, não será o nosso maior rival que irá. Assim pensa o cruzeirense, como também pensa o atleticano.

Ao final, ficamos feliz. Vencemos e eles empataram. A diferença deles para o líder é de nove pontos ainda, uma vez que o Flu deixou a vitória escapar para o Grêmio, que é o terceiro colocado. Amanhã tem mais jogo, mas nada que vá fazer nossa emoção se dividir. O futebol realmente tem coisas ímpares que só quem gosta sabe.

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