sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Kleber de saída e resumo do jogo na Bolívia

Por: Marcello Zalivi

Estou esperando o anuncio oficial da diretoria. Todos que me conhecem, sabem muito bem que não dou opiniões sobre especulações como essa. Ainda mais se tratando de Kleber e da nossa diretoria.

Desde quando chegou ao Cruzeiro o gladiador estava “praticamente vendido”. Essa notícia sempre foi a cereja do bolo de todos os veículos de comunicação, entre eles o Super esportes e a Itaitaia. Uma pressa, vontade de vender o jogador e “equilibrar” as forças regionais.

O Atacante diferente da maioria dos jogadores que já chegam querendo ir para Europa, sempre manteve o discurso de ídolo. “Quero ficar”, “fazer história no clube”, “Ganhar títulos”, “cumprir meu contrato até o fim”, etc. Diferente da diretoria que sempre fez questão de deixar claro que o atacante poderia sair a qualquer momento, indiferente ao que poderia ocorrer tecnicamente ao time.

Não vou lamentar negociações, até porque jogadores vem e vão. O clube e a mais fanática e guerreira torcida do Brasil permanecem. O que me deixa preocupado é a cara de pau de certas pessoas. Supostamente venderam o melhor jogador do time, um cobiçado atacante, por meros 5,5 milhões de euros, mais 75% do passe de Ernesto “El tecla” Faria. Resumindo, o Cruzeiro faturou 50% disso, ou seja, 2,75 milhões de euros, mais um “reforço”.

Senão me engano, a diretoria deixou de negociar o péssimo Thiago Heleno por dois milhões de euros, para “faturar” um pouco mais do que isso no Gladiador. Motivação para vender não pode ter sido apenas dinheiro, seria muito lamentável.
Pelo “reforço” muito menos. Nada contra o rapaz. O tal do El Tecla até parece ter intimidade dentro da área, foi ídolo no Estudiantes da Argentina e no River Plate, com uma excelente média de gols. Já foi convocado e teve uma passagem discreta pelo Palermo da Itália. No Porto, sempre foi considerado um reserva de luxo, sendo que na temporada passada teve a mesma média de gols do craque do time, o também argentino Lisandro López. Entretanto, perdeu espaço com as novas aquisições portuguesas e chega como um contra peso na negociação. Alem do mais, só para não deixar passar, Nenê e Weldon que tiveram passagens apagadíssimas pelo Cruzeiro, foram artilheiros em Portugal, fica difícil ter um parâmetro.

Hoje, ao invés de serem anunciadas as duas contratações de peso, provavelmente, a não ser que haja uma tremenda reviravolta, será confirmada a saída do nosso principal jogador. E quando alguém bem meia boca for anunciado, já posso ouvir o repórter perguntar pelo segundo reforço, e o Maluf todo cheio de si, responder que é o Farias. Brincadeira a parte, como diz o Adilson. “Vamos aguardar”.
Estão falando que um dos nomes pode ser o meia chinelinho Roger. Mandar buscar no aeroporto é sacanagem, a não ser que a Deborah Seco apareça por la. Ai vai ter superlotação em Confins.

Você pode me dizer que o Kleber não fez falta na reta final do Brasileiro de 2009. Tenho minhas dúvidas, mas também não posso discordar completamente. Mas, vale lembrar que Flamengo, Corinthians, São Paulo, Grêmio e Internacional estão bem mais fortes este ano, e o nosso saco de pancadas regional está contratando descentemente. Não será fácil vencer um campeonato de expressão este ano sem um jogador diferenciado. Até la, espero que o nosso técnico “aproveite” a saída do Kleber, para dar ritmo de jogo ao melhor jogador da Libertadores 2008, campeão que por coincidência está no Cruzeiro, e pode ser uma arma poderosa na competição. Vamos manter o foco e a esperança.

Na Bolívia.

Que testamento. Mas já to chegando ao fim...Ufa!!!

Serei “rápido e rasteiro”.

Achei o time do Potosí bem fraco e acredito em placar dilatado no Mineirão, caso nossa equipe queira realmente isso. Ao invés de fazer um gol e meter o pé no freio, como se jogar contra time boliviano no Mineirão mereça como estratégia, atuar nos contras ataques e fechadinho. Da para golear, assim como também poderíamos ter goleado na altitude, era jogo para 3 a zero, caso o nosso Gentleman, ou como diria um amigo meu, o Changeman, o Seedorf Azul, não tivesse cometido erro tão infantil, sendo expulso logo aos 20 do primeiro tempo.

Era jogo para 3 X 0. No final, com menos um e na altitude o placar foi razoável, mas não bom como a maioria dos meios tem noticiado.

No mais, só para varia, o Adilson mecheu muito mal, tem no banco o atacante Guerron, jogador forte e veloz, acostumado a jogar nas alturas de Quito, e ele preferiu colocar o Thiago Ribeiro. Nada contra o Ribeiro, até porque ele queimou a minha língua, assim como espero o mesmo do Farias. Mas o jogador não tem a mesma força que o equatoriano, jogando a 4 mil metros, aqueceu e entrou cansado. Parece birra de técnico. Esperamos que não.

Para finalizar, um Salve para o WP09 e vamos pra cima deles.

Vamos Cruzeiro querido de tradição, Libertadores, ser campeão!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa Zalivi. Tá duro de engolir a venda do kleber por essa mixaria. A última notícia que eu vi agora é que ele ainda não acertou com o porto. Quem sabe não conserta a ânsia da diretoria em fazer cacha, em dar retorno pros investidores. Como disse o PHD, "estamos abaixo da linha da pobreza". É duro.
O sr. Adilson Batista, mesmo com um a menos, fez das suas. Covarde, é o mínimo que se pode dizer dele, dadas as substituições q fez, e a postura do time no segundo tempo.
Abraço. Thiago.