PROTESTOS QUE A DIRETORIA NÃO LIGA

POR: PROFESSOR CELESTINO

Protestar faz bem, é digno e a torcida deve fazer sempre. O problema é quando o diretor ou o presidente não dá a mínima. Aí a coisa fica feia!

No manifesto de ontem, assim como o de anteontem, ninguém da diretoria celeste apareceu para discutir a situação. Parece que os brados são apenas gritos ao vento. O que interessa a eles, é comandar. Não têm ouvidos. Não querem ouvir. Simplesmente não ligam para o que a torcida pede ou exige.

Ser torcedor do Cruzeiro sempre foi uma honra. Torcer para um time que sempre se destacou, que enfrentou a concorrência do eixo Rio-São Paulo e venceu, é sempre um orgulho. Mas hoje estamos em uma situação estranha. O Cruzeiro deixou de ser Cruzeiro, deixou de ter uma hierarquia e deixou de ser um grande time.

Onde está o Cruzeiro que vi nos anos 70? E nos anos 90? E nos anos 2000? Sumiu, simplesmente! O presidente de hoje parece estar mais preocupado com a sua fazenda que com o Cruzeiro. A postura do presidente não é de um mandatário, mas de um beberrão que fica à frente dos peões, dando órdens e nada mais. Não há uma postura de presidente. O que há são olhos para o infinito. Nada além. E no infinito, Gilvan nada enxerga.

Os protestos, ao que parecem, de nada valeram. A torcida, no entanto, precisa ser marcante, maciça, forte. Quem sabe não impedimos Marcelo Oliveira de chegar? Se conseguirmos, mostraremos nossa força. Podemos fazer assim quando chegar algum reforço pífio, como vem acontecendo recentemente. Quem sabe a torcida não ganha espaço na mídia e também na cúpula celeste? Precisamos de apoio do torcedor e de iniciativas da torcida. Não contra o time, mas a favor da prosperidade do Cruzeiro e da volta dos títulos...