O Cruzeiro raramente foi um clube investidor. De forma errônea, na minha forma de ver futebol, o Cruzeiro, ao longo dos anos, sempre se destacou por ser um time formador. Ou por revelar talentos da base ou por investir em jogadores que queriam destaque nacional e internacional e, dái, vendia bem.
Nos últimos anos, porém, o Cruzeiro começou a invester essa política, buscando investidores e não acreditando naquilo que estava contratando. Esperava por migalhas de empresários, que arcavam com 100% de um jogador e repassavam ao clube a cargo de vitrine. O Cruzeiro passou a ser refém de seus investidores, que passaram a "mandar" no clube.
No ano passado, o BMG vendeu Henrique, Thiago Ribeiro e Gil numa tacada só. O Cruzeiro não só sentiu, pois eram todos titulares, como também não teve reposição. E hoje o Cruzeiro é um time lapidado, sem ter muito percentual sobre seus jogadores. Ou seja, se alguém estourar, o clube acaba pegando uma mera parcela do jogador.
O Cruzeiro tem que ser novamente investidor. Pensar no futebol como empresa, mas também pensar que o time precisa de investimento. Só tem retorno quem investe. É assim no Santos, no Corinthians, no São Paulo. Times organizados não têm como dar errado.
Mas o Cruzeiro tem que pensar grande. Hoje o clube é diferente daquilo que o torcedor quer, que o torcedor imagina. O torcedor quer ver um tme guerreiro, vibrante, com estrelas formadas e outras surgindo. Quer um time brigando por títulos e tendo jogadores de seleção em sua equipe. E o que vemos hoje? Lapso de time de futebol. E o Cruzeiro precisa voltar, rápido, ao que sempre foi. Antes que se apequene tanto que não consiga mais ser o gigante de tempos áureos. E para começar a ser vitorioso, nada como um técnico de ponta. Fica o aviso...
2 comentários:
É bem isso que esperamos... o Gilvan começou com um discurso e tá administrando com outro.
Falava em Luxa, renva com Mancini... agora fala em trabalhar na base e quer trazer um atleticano... sim, esse presidente faz tudo ao contrário...
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