Por: Marcello Zalivi
O Cruzeiro fez um jogo truncado, nesta quarta-feira, na Colômbia ,diante do Deportes Tolima, e saiu da cidade de Ibagué com um ponto e a liderança isolada do grupo 7 da Libertadores.
Além da liderança do grupo, o Cruzeiro continua com o ataque mais positivo da competição e sem tomar gols. Isso, graças à atuação de destaque do goleiro Fábio, que não chegou a trabalhar tanto assim na partida, mas fez defesas pontuais e pegou um pênalti, demonstrando que a boa e velha forma continua.
No geral, a partida foi sem muitas emoções, as duas equipes se respeitaram bastante. O Tolima, algoz do Corinthians e invicto contra times brasileiros em seus domínios, aplicava uma marcação forte. Roger, Montillo e Wallyson tiveram poucos espaços no campo e quase nada produziram. O time colombiano tentava na velocidade encontrar uma brecha na defesa celeste para finalizar. Por outro lado, o Cruzeiro insistia em tentar tocar a bola no horripilante gramado do estádio Manuel Murillo Toro. A bola não rolava, parecia viva e o time celeste não conseguia trocar passes no chão. A solução foi tentar as jogadas pelo alto, mas a forte marcação colombiana e a falta de qualidade do nosso centroavante dificultavam o andamento das jogadas.
O primeiro tempo acabou praticamente sem sustos para nenhum dos lados e de forma frustrante, já que este era um dos jogos mais esperados da terceira rodada.
Na segunda etapa a partida continuou com o mesmo contorno. A diferença foi basicamente na postura ofensiva do Tolima que passou a agredir mais o Cruzeiro, especialmente pelo lado esquerdo, nas costa do já manjado Diego Renan. Ali surgiram as principais jogadas do ataque colombiano e o suposto pênalti anotado pelo soprador de latinha ladrão Larrionda. No lance, o jogador errou o chute e no choque com Pablo, o juiz interpretou como falta. A jogada aconteceu por volta dos 30 minutos e pelo futebol apresentado, seria pouco provável conseguir mais uma vitória. Porem, Medina telegrafou o canto e o melhor do Brasil, Fábio, pegou.
O lance deu uma injeção de ânimo ao time que voltou a assustar, com Wallyson e Montillo. Após as alterações de Cuca, principalmente Thiago Ribeiro no lugar de WP, a equipe passou a ter opções na frente, pois TR11 se movimentava e criava espaços. E dos pés do atacante o Cruzeiro chegou a criar boas jogadas e finalizações, a principal delas um chute de voleio aos 34 minutos que infelizmente parou nas mãos do goleiro Silva.
Na parte defensiva a entrada de Leandro Guerreiro serviu para fechar o espaço aberto na lateral esquerda. Paraná foi deslocado para a lateral com a função exclusiva de apertar a marcação e matar o contra ataque colombiano.
Final de jogo, um empate, a liderança do grupo e a obrigação de vencer no jogo de volta. Já que das últimas três partidas da fase de grupo, o Cruzeiro jogará apenas uma em casa e as duas últimas fora. A partida acontecerá no dia 16 de março, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, contra o mesmo Tolima, pela abertura do returno.
O empate e o futebol apresentados não foram dos melhores, mas diante das circunstâncias do jogo, até que não foi um desastre.
NOTAS
CRIMINALIDADE
A mãe do meia Roger foi baleada nea noite desta quarta feira em uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro. Ela passa bem e não corre risco de morte, porem, o seu companehiro acabou falecenco no local. Lamentável. A nação azul está com Roger neste momento dificil. Força Guerreiro. Saiba Mais
RECORDE
Sem tomar gols pelo terceiro jogo consecutivo na Libertadores, Fábio igualou o recorde da história do clube na competição continental. Essa é a maior sequência do Cruzeiro sem ser vazado no torneio. Em outras duas ocasiões, a equipe alcançou esta marca. Em 1977, com Raul, e 2008, com o próprio Fábio.
O Cruzeiro fez um jogo truncado, nesta quarta-feira, na Colômbia ,diante do Deportes Tolima, e saiu da cidade de Ibagué com um ponto e a liderança isolada do grupo 7 da Libertadores.
Além da liderança do grupo, o Cruzeiro continua com o ataque mais positivo da competição e sem tomar gols. Isso, graças à atuação de destaque do goleiro Fábio, que não chegou a trabalhar tanto assim na partida, mas fez defesas pontuais e pegou um pênalti, demonstrando que a boa e velha forma continua.
No geral, a partida foi sem muitas emoções, as duas equipes se respeitaram bastante. O Tolima, algoz do Corinthians e invicto contra times brasileiros em seus domínios, aplicava uma marcação forte. Roger, Montillo e Wallyson tiveram poucos espaços no campo e quase nada produziram. O time colombiano tentava na velocidade encontrar uma brecha na defesa celeste para finalizar. Por outro lado, o Cruzeiro insistia em tentar tocar a bola no horripilante gramado do estádio Manuel Murillo Toro. A bola não rolava, parecia viva e o time celeste não conseguia trocar passes no chão. A solução foi tentar as jogadas pelo alto, mas a forte marcação colombiana e a falta de qualidade do nosso centroavante dificultavam o andamento das jogadas.
O primeiro tempo acabou praticamente sem sustos para nenhum dos lados e de forma frustrante, já que este era um dos jogos mais esperados da terceira rodada.
Na segunda etapa a partida continuou com o mesmo contorno. A diferença foi basicamente na postura ofensiva do Tolima que passou a agredir mais o Cruzeiro, especialmente pelo lado esquerdo, nas costa do já manjado Diego Renan. Ali surgiram as principais jogadas do ataque colombiano e o suposto pênalti anotado pelo soprador de latinha ladrão Larrionda. No lance, o jogador errou o chute e no choque com Pablo, o juiz interpretou como falta. A jogada aconteceu por volta dos 30 minutos e pelo futebol apresentado, seria pouco provável conseguir mais uma vitória. Porem, Medina telegrafou o canto e o melhor do Brasil, Fábio, pegou.
O lance deu uma injeção de ânimo ao time que voltou a assustar, com Wallyson e Montillo. Após as alterações de Cuca, principalmente Thiago Ribeiro no lugar de WP, a equipe passou a ter opções na frente, pois TR11 se movimentava e criava espaços. E dos pés do atacante o Cruzeiro chegou a criar boas jogadas e finalizações, a principal delas um chute de voleio aos 34 minutos que infelizmente parou nas mãos do goleiro Silva.
Na parte defensiva a entrada de Leandro Guerreiro serviu para fechar o espaço aberto na lateral esquerda. Paraná foi deslocado para a lateral com a função exclusiva de apertar a marcação e matar o contra ataque colombiano.
Final de jogo, um empate, a liderança do grupo e a obrigação de vencer no jogo de volta. Já que das últimas três partidas da fase de grupo, o Cruzeiro jogará apenas uma em casa e as duas últimas fora. A partida acontecerá no dia 16 de março, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, contra o mesmo Tolima, pela abertura do returno.
O empate e o futebol apresentados não foram dos melhores, mas diante das circunstâncias do jogo, até que não foi um desastre.
NOTAS
CRIMINALIDADE
A mãe do meia Roger foi baleada nea noite desta quarta feira em uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro. Ela passa bem e não corre risco de morte, porem, o seu companehiro acabou falecenco no local. Lamentável. A nação azul está com Roger neste momento dificil. Força Guerreiro. Saiba Mais
RECORDE
Sem tomar gols pelo terceiro jogo consecutivo na Libertadores, Fábio igualou o recorde da história do clube na competição continental. Essa é a maior sequência do Cruzeiro sem ser vazado no torneio. Em outras duas ocasiões, a equipe alcançou esta marca. Em 1977, com Raul, e 2008, com o próprio Fábio.
FIGURINHA DA 3º RODADA - LIBERTADORES 2011
NOTAS DA PARTIDA:
FÁBIO: Apareceu pouco mas de forma pontual, foi o herói da noite ao pegar um pênalti. - 8
PABLO: Um pouco nervoso no começo da partida. Cometeu pênalti no segundo tempo. - 5
GIL: Calmo, ganhou quase todas as jogadas que disputou. - 6
VICTORINO: Mesmo nível do companheiro de zaga. Poucos erros. - 6
DIEGO RENAN: Alternou bons e maus momentos. Deixou muito espaço na defesa, mas ao mesmo tempo foi providencial nos desarmes dentro da área. - 5
(LEANDRO GUERREIRO): entrou para fortalecer a marcação do meio campo, não comprometeu. - 5
PARANÁ: Bem na marcação, nem tanto na saída de bola, muito em função do gramado. - 6
HENRIQUE: Marcação forte, mas teve seu toque de bola prejudicado pelo péssimo gramado. - 6
ROGER: Muito apagado e marcado. Seus melhores lances foi um belo chute no começo do primeiro tempo e um excelente lançamento no segundo tempo, desperdiçado por WP. - 5
(DUDU): Entrou muito afoito e pouco produziu. - 4
MONTILLO: Muito marcado, conseguiu ainda criar algumas jogadas, mas não foram suficientes para vencer seus marcadores. – 6
WALLYSON: Outro que não conseguiu vencer a forte marcação colombiana. Pouco produziu, apesar da luta. - 5
WELLINGTON PAULISTA: Apagado, errou tudo que tentou, seu melhor lance foi um chute bisonho que quase saiu para escanteio. Até quando? - 4
(THIAGO RIBEIRO): Sua entrada foi crucial para dar ao Cruzeiro poder de fogo no ataque. Finalizou bem ao gol e tentou armar algumas jogadas. Se tivesse começado jogando a história poderia ser outra. – 6,5
CUCA: Para mim errou na escalação de Wellington Paulista. Acertou nas alterações. - 7
Deportes Tolima 0 x 0 Cruzeiro
Deportes Tolima
Anthony Silva; Gerardo Vallejo, Yair Arrechea, Julián Hurtado, Félix Noguera; Christian Marrugo, Gustavo Bolívar, Diego Chará, Elkin Murillo (Parra, 15min 2ºT); Danny Santoya e Wilder Medina.
Técnico: Hernán Torres
Cruzeiro
Fábio; Pablo, Victorino, Gil e Diego Renan (Leandro Guerreiro, 33min 2ºT); Marquinhos Paraná, Henrique, Roger (Dudu, 25min 2ºT) e Montillo; Wallyson e Wellington Paulista (Thiago Ribeiro, 16min 2ºT).
Técnico: Cuca
Motivo: 3ª rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores
Estádio: estádio Manuel Murillo Toro, em Ibagué (COL)
Data/horário: Quarta-feira, dia 2 de março, às 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Auxiliares: Mauricio Espinosa (URU) e Carlos Pastorino (URU)
Cartão amarelo:
Gustavo Bolívar (Tolima), 13min 1ºT
Gil (Cruzeiro), 38min 1ºT
Nenhum comentário:
Postar um comentário