O Cruzeiro voltará a jogar, nesta quarta-feira, às 21h50, no país onde ganhou fama de La Bestia Negra: o Paraguai. Foi lá que o clube celeste construiu a imagem de imbatível em duelos por competições sul-americanas e a ratificou ao longo dos anos.
Em 1989, a equipe celeste jogou contra o Olímpia, pela Supercopa, precisando reverter um resultado adverso de dois gols. Sob forte chuva, a Raposa fez 3 a 0 no Mineirão e, a partir de então, começou a ser chamada pela imprensa paraguaia de ‘La Bestia Negra’ do Olímpia. Em 1994, quando se enfrentaram de novo pela Supercopa, o time paraguaio novamente venceu o primeiro jogo por 2 a 0 e o Cruzeiro emplacou 4 a 0 na segunda partida, eliminando o Olímpia pela quarta vez consecutiva de uma competição internacional e selando a fama celeste de time copeiro.
O termo, em uma tradução semântica, é comparado a ‘monstro negro’, ou ‘asa negra’ no Brasil. O tempo passou e o apelido ganhou outros países, gerando até mesmo discussões dos cruzeirenses a respeito da origem da alcunha.
Em 1989, a equipe celeste jogou contra o Olímpia, pela Supercopa, precisando reverter um resultado adverso de dois gols. Sob forte chuva, a Raposa fez 3 a 0 no Mineirão e, a partir de então, começou a ser chamada pela imprensa paraguaia de ‘La Bestia Negra’ do Olímpia. Em 1994, quando se enfrentaram de novo pela Supercopa, o time paraguaio novamente venceu o primeiro jogo por 2 a 0 e o Cruzeiro emplacou 4 a 0 na segunda partida, eliminando o Olímpia pela quarta vez consecutiva de uma competição internacional e selando a fama celeste de time copeiro.
O termo, em uma tradução semântica, é comparado a ‘monstro negro’, ou ‘asa negra’ no Brasil. O tempo passou e o apelido ganhou outros países, gerando até mesmo discussões dos cruzeirenses a respeito da origem da alcunha.
Torcida organizada Motozeiros incorporou o apelido em uma bandeira |
Embora seu surgimento remonte a diversas histórias, o primeiro registro do apelido ‘La Bestia Negra’ de que se tem notícia ocorreu no Paraguai. O pesquisador da história do clube, Henrique Ribeiro, autor do Almanaque do Cruzeiro, explica que, apesar de o apelido ser amplamente utilizado no Chile desde a última década, não foram encontrados registros em jornais chilenos dos anos 1990.
”Há um rapaz que mora em Santiago, no Chile, que guarda jornais de todos os jogos do Cruzeiro contra clubes chilenos há décadas. Tive acesso a esse material e não encontrei o termo bestia negra em nenhum dos periódicos de partidas dos anos 1990”, explicou Ribeiro, ao Superesportes.
O pesquisador, no entanto, prefere não assegurar que o apelido foi criado pelos paraguaios, mesmo tendo encontrado o termo pela primeira vez em uma reportagem deste país. “Infelizmente nossa comunicação com outros países é muito precária, só melhorou na era da internet”.
Números legitimam fama
De fato, os números do Cruzeiro contra clubes paraguaios justificam o apelido de La Bestia Negra. Até hoje, a Raposa enfrentou equipes do Paraguai por 21 vezes. Foram 13 vitórias, seis empates e duas derrotas. O Cruzeiro marcou 45 gols e sofreu 21.
Pela Copa Libertadores da América, foram nove jogos, com oito vitórias, um empate e nenhuma derrota. O Cruzeiro marcou 30 gols sobre os paraguaios em Libertadores e sofreu 12.
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