POR: MARCÃO ANTI-GALO
A campanha quase impecável no Brasileiro de 2013 ficou no passado. O time desse ano, embora tenha todos os atletas do de outrora, contudo, ainda não chegou àquele estágio, àquele ápice. Muitos diziam que o Cruzeiro não se manteria no topo por muito tempo, jogando bonito. Tiveram que engolir em seco ao final do Brasileiro.
Esse ano o Cruzeiro chega para a disputa em meio a outras duas, Libertadores e Brasileiro. Vai exigir mais dos atletas, do elenco, do planejamento da comissão e porque não dizer, da diretoria. Todos estão no mesmo barco. A vitória e a derrota são de todos. E por isso ter os pés no chão significa muito nesse momento. Viver cada jogo, cada competição. Fixar um objetivo por jogo, não a longo prazo. Não agora. Hoje o Cruzeiro busca a liderança do Brasileiro, na quarta, a classificação na Libertadores. Não haverá descanso, não haverá tempo para comemorar nem para lamentar nada. Então é hora de focar. E que o foco seja na vitória e que isso, no final, aconteça.
O Cruzeiro tem um elenco qualificado, de jogadores experientes, outros nem tanto, mas de uma qualidade que seriam titulares da maioria dos times da Primeira Divisão. Um time que tem Nilton, Mayke, Egídio, Marlone, Borges, Marcelo Moreno entre outros no banco não pode ser ruim, certo? Mas pode, sim, ser temido. E é isso que o Cruzeiro tem que fazer seus próximos dois rivais sentirem: medo, temor, arrepio.
Se Uberlândia não é nossa casa oficial, hoje ela deve ser. E a torcida tem que ir, fazer barulho, transformando o Parque do Sabiá num Mineirão II. Fazer o São Paulo sentir-se acuado, ajudando o time a pressionar em campo e sair vitorioso. A vitória nos dará moral para quarta, quando precisaremos de outra, essa a mais importante do ano, é a que nos dá vida na Libertadores.
Queremos o Tetra do Brasileiro e o Tri da Libertadores. Para isso, precisamos estar cada vez mais juntos, torcida e time.
E aqui a gente é #fechadocomocruzeiro
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